CLÍNICA LOCUS

Na definição do dicionário Houaiss “lócus” significa local específico, lugar, ambiente, sítio, ponto. Esse é o nosso objetivo no processo de recuperação de cada indivíduo: ser um local de tratamento referência em oferecer tratamento humanizado, promovendo ambiente acolhedor e seguro onde respeito e empatia são os pilares.

Temos mais de 20 anos de experiência profissional em Psicologia e Aconselhamento em Saúde Mental.

O termo “locus” na psicologia refere-se ao “locus de controle”, que é a crença sobre onde residem as fontes de reforço na vida de uma pessoa – internamente (como esforço próprio e competência) ou externamente (como sorte e outras pessoas). Quando alguém compreende as causas de seus eventos e comportamentos, ganha autoconhecimento e capacidade de agir de forma diferente. No processo de recuperação, promove-se o autoconhecimento e estratégias para abordar a vida de maneira renovada.

Serviços de Qualidade

Oferecemos serviços de excelência na clínica de reabilitação, visando a qualidade de vida e a recuperação plena dos nossos pacientes.

Equipe Profissional

Nosso time de profissionais altamente dedicados na clínica de reabilitação está comprometido em guiar cada passo do seu caminho para a recuperação

Suporte Dedicado

Oferecemos suporte dedicado e compassivo para cada indivíduo em sua jornada de reabilitação, visando restaurar a saúde e a esperança.

dep-quimica

Qualidade que faz a diferença.

SOBRE A CLÍNICA LÓCUS

Construindo um Caminho para a Recuperação

Missão

Nossa missão é oferecer suporte compassivo e tratamento personalizado a indivíduos em busca de recuperação, auxiliando-os a superar desafios e reconstruir suas vidas. Estamos comprometidos em proporcionar um ambiente acolhedor e seguro, onde respeito e empatia são fundamentais para cada etapa da jornada de reabilitação.

Visão

Nossa visão é sermos reconhecidos como líderes na promoção de recuperação e bem-estar, estabelecendo padrões elevados de cuidado individualizado. Buscamos criar um impacto positivo duradouro na vida daqueles que atendemos, capacitando-os a abraçar um futuro saudável e cheio de possibilidades.

Valores

Compaixão: Tratamos cada pessoa com empatia, compreensão e calor humano, proporcionando um ambiente de apoio genuíno.

Respeito: Valorizamos a dignidade e a diversidade de cada indivíduo, promovendo um espaço onde todos são ouvidos e respeitados.

Integridade: Atuamos com honestidade, ética e transparência, mantendo altos padrões profissionais e de conduta.

O que oferecemos

Os nossos Serviços

Nossos serviços são individualizados, indicados após cuidadosa avaliação do paciente e seu contexto pessoal e familiar.

Residência Terapêutica

A residência terapêutica é uma forma de tratamento que acontece em casas localizadas no espaço urbano...

Hospital-dia

O HD (Hospital-Dia) é um modelo de tratamento que oferece assistência intermediária entre a internação e o atendimento ambulatorial...

Ambulatório

O atendimento ambulatorial consiste em consultas com nossos profissionais...

Remoção 24 horas

Às vezes o dependente químico não consegue perceber e admitir que tem um problema e, por isso, não tem condições de procurar voluntariamente um tratamento...

Orientação Familiar

O atendimento ambulatorial consiste em consultas com nossos profissionais...

Palestras

Apesar de amplamente conhecida, a dependência química e o dependente sofrem muito preconceito e desinformação...

Dependências que Tratamos

O consumo de álcool é amplamente aceito pela sociedade, o que facilita seu acesso e uso indiscriminado. No entanto, é importante destacar que o álcool é uma poderosa droga psicotrópica que pode causar dependência e alterações comportamentais.

Nossa residência terapêutica oferece um ambiente seguro e acolhedor para aqueles que buscam superar o vício em álcool e encontrar uma vida livre das amarras da dependência.

Os efeitos do álcool podem ser divididos em duas fases: a fase estimulante, caracterizada por euforia e desinibição social, e a fase depressora, na qual ocorrem falta de coordenação motora, sonolência e descontrole.

O álcool afeta diversos órgãos do corpo, incluindo fígado, coração, vasos sanguíneos e estômago. O uso prolongado pode desencadear doenças em cada um desses órgãos.

A tolerância e a dependência ao álcool são eventos interligados. A tolerância ocorre quando doses cada vez maiores são necessárias para obter o mesmo efeito de embriaguez inicial. A dependência, por sua vez, ocorre quando a pessoa não consegue interromper ou diminuir o uso do álcool por conta própria.

Nossa equipe especializada está pronta para ajudar na identificação precoce do alcoolismo, superando a negação e fornecendo suporte necessário para aqueles que desejam iniciar sua jornada rumo à recuperação.

Manifestações físicas como vômitos matinais, dores abdominais, diarreia, gastrite e aumento do tamanho do fígado podem ser sinais de alcoolismo. Além disso, lapsos de memória mais intensos e problemas psiquiátricos prévios podem estar associados ao vício em álcool.

Compreendemos a dificuldade enfrentada pelos dependentes em evitar a recaída, por isso oferecemos um ambiente terapêutico e apoio contínuo para aumentar as chances de sucesso na superação do alcoolismo.

Nossa equipe especializada utiliza critérios rigorosos para diagnosticar o abuso de álcool, levando em consideração problemas significativos nas áreas de trabalho, família ou escola, exposição a situações perigosas e persistência no uso de álcool, apesar dos apelos dos entes queridos.

As anfetaminas são substâncias estimulantes que promovem um aumento da atividade cerebral, resultando em efeitos inibidores da fadiga. Isso se manifesta através de um aumento da atividade física, insônia, aumento da fala, diminuição do apetite, entre outros. Os efeitos agudos incluem euforia, aumento da vigilância e da atividade motora, melhora do desempenho atlético, taquicardia, dilatação das pupilas, aumento da pressão arterial e da temperatura corporal, podendo levar a convulsões.

O uso prolongado de anfetaminas pode resultar em perda de peso intensa, hipertensão, agressividade, irritabilidade, paranoia, tremores, respiração rápida, desorganização do pensamento e compulsão por atividades repetitivas. Com o tempo, o organismo desenvolve tolerância à substância, exigindo doses cada vez maiores para obter os mesmos efeitos.

Consideradas drogas psicotrópicas, as anfetaminas são capazes de induzir um estado de excitação e sensação de poder, dependendo da dosagem. O uso frequente pode levar à dependência, tanto física quanto psicológica, e a suspensão abrupta pode resultar na síndrome de abstinência. Ao interromper o uso, a pessoa pode experimentar uma grande falta de energia e um estado depressivo, o que também é prejudicial, pois ela não consegue desempenhar as tarefas que realizava antes do uso dessas substâncias.

As anfetaminas afetam uma ampla gama de comportamentos humanos. Sob a influência dessas substâncias, a pessoa pode experimentar insônia (dificuldade em dormir), perda de apetite, sensação de grande energia e fala acelerada, ficando em um estado de alerta constante. Portanto, tanto o motorista que utiliza “rebite” para evitar o sono, quanto o estudante que consome “bola” para estudar a noite toda, ou até mesmo alguém que busca emagrecer através do uso regular dessas substâncias, estão, na verdade, fazendo uso de drogas anfetamínicas.

Os ansiolíticos, também conhecidos como tranquilizantes, são medicamentos que agem no sistema nervoso para reduzir a ansiedade e a tensão, proporcionando uma sensação de calma ao indivíduo.

Esses medicamentos são prescritos para pessoas que sofrem de ansiedade ou insônia. No entanto, muitas pessoas os utilizam de maneira indiscriminada e inadequada, sempre que enfrentam situações ansiosas.

Um grande problema é a combinação de ansiolíticos benzodiazepínicos (o tipo mais comum) com álcool, o que pode causar sérios problemas médicos, uma vez que o álcool é um depressor do sistema nervoso central e potencializa os efeitos dos ansiolíticos. A utilização inadequada desses medicamentos a longo prazo prejudica os processos de aprendizagem, memória e funções psicomotoras do indivíduo.

As intoxicações agudas por ansiolíticos são encontradas com certa frequência nos serviços de emergência. O sintoma mais comum é a sedação, mas também podem ocorrer casos de desinibição comportamental, agressividade e hostilidade. Esses efeitos são mais comuns quando os benzodiazepínicos são combinados com álcool.

Para pessoas que têm doenças psiquiátricas, como depressão e transtornos de ansiedade, essas drogas são extremamente importantes, pois um tratamento adequado alivia o desconforto e permite que o indivíduo leve uma vida normal. No entanto, apenas um médico é capaz de determinar quem deve utilizá-las e em qual dosagem. Como o próprio nome sugere, os antidepressivos aliviam a ansiedade e a tensão mental, mas podem causar prejuízos à memória, diminuição dos reflexos, comprometimento da função cardiorrespiratória, sonolência e alterações na capacidade de julgamento e raciocínio. O comportamento do usuário é muito semelhante ao do dependente alcoólico. Em pouco tempo, essas drogas podem causar dependência, confusão, irritabilidade e distúrbios mentais graves.

A cocaína é uma substância que possui a capacidade de estimular o sistema nervoso central, resultando em um aumento do pensamento acelerado, inquietação psicomotora, maior estado de alerta, inibição do apetite, perda do medo e uma sensação de poder. No entanto, as sensações agradáveis proporcionadas por ela são de curta duração e, após seus efeitos, a pessoa pode entrar em um estado de depressão, necessitando de mais doses da droga. Um dos principais efeitos da intoxicação aguda pela cocaína é a sensação de prazer, frequentemente descrita como euforia.

O crack é produzido pela combinação de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, formando grãos que são fumados em cachimbos.

O uso contínuo dessas substâncias pode levar a sérias complicações cardiovasculares, respiratórias, gastrointestinais, perda da função sexual, entre outras. Quanto aos problemas psicológicos causados pelo uso a longo prazo, incluem-se depressão, ansiedade, irritabilidade, agressividade, dificuldades de concentração e sentimentos de paranoia. Do ponto de vista físico, o uso nasal provoca graves lesões no nariz, enquanto a injeção deixa marcas de agulha e aumenta o risco de contaminação por outras doenças, como a AIDS. Quando a dependência se estabelece, a vida do indivíduo passa a girar em torno da busca e uso da droga, com outras atividades sendo deixadas de lado.

Alguns efeitos agudos do uso dessa substância incluem:
1) Euforia, que frequentemente evolui para disforia (mudança repentina e transitória do estado de ânimo);
2) Sensação de energia aumentada;
3) Sensação de funcionamento melhorado;
4) Aumento das percepções sensoriais (sexuais, auditivas, táteis e visuais);
5) Diminuição do apetite;
6) Aumento da ansiedade e suspeita;
7) Redução da necessidade de sono;
8) Diminuição do cansaço e fadiga;
9) Aumento da autoconfiança e do egocentrismo;
10) Delírios persecutórios;
11) Tontura, tremor, hiperreflexia, febre, midríase (pupila dilatada), sudorese, taquipneia (respiração acelerada), taquicardia (ritmo cardíaco acelerado), hipertensão.

Efeitos patológicos do uso crônico incluem:
1) Aumento da sensibilidade e potencialização da atividade motora com reações exageradas ao susto;
2) Discinesia (aumento da atividade motora);
3) Taquicardia;
4) Hipertensão;
5) Vasoconstrição da artéria coronariana com diminuição do fluxo sanguíneo, aumentando a incidência de isquemia durante a abstinência;
6) Arritmia;
7) Miocardite ou cardiomiopatia relacionada à catecolamina;
8) Diminuição do limiar convulsivo, facilitando

Essas substâncias são derivadas do ópio e podem ser opiáceos naturais, como a morfina e a codeína, ou semi-sintéticos, como a heroína, que é uma forma modificada da morfina. Os opiáceos são drogas sedativas e analgésicas, amplamente utilizadas para fins médicos. No entanto, eles possuem um alto potencial de causar dependência e seu uso indevido resulta em efeitos agudos, como euforia intensa, sensação de prazer, desconexão da realidade, seguidos por sentimentos de mal-estar, irritabilidade, depressão, constrição da pupila (miose), sonolência excessiva, inconsciência, bradicardia, depressão respiratória, convulsões, coma e até mesmo morte. A síndrome de abstinência dessas substâncias é muito intensa, muitas vezes requerendo internação do indivíduo. O uso prolongado dos opiáceos leva ao aumento da tolerância e dependência, além de problemas crônicos como constipação, distúrbios digestivos, problemas visuais e desconexão total da realidade.

Uma vez estabelecida a dependência, o organismo desenvolve uma tolerância significativa, obrigando o usuário a aumentar as doses para obter o mesmo efeito. A overdose pode resultar em coma e morte devido à insuficiência respiratória.

A heroína é frequentemente consumida por meio de injeção intravenosa com agulha. Essa forma de consumo resulta em uma sensação inicial intensa de prazer, seguida por um período de efeito mais moderado e gradualmente decrescente.

O consumo de heroína leva ao desenvolvimento de dependência física e psicológica.

A dependência física é caracterizada por tremores, ereção dos pelos, sudorese intensa, lacrimejamento, coriza nasal, respiração acelerada, aumento da temperatura corporal, ansiedade, perda de apetite, dores musculares, hostilidade, vômitos e diarreia. Um sinal importante é a constrição da pupila (miose), uma vez que não ocorre com outras drogas (dilatação pupilar – midríase – é mais comum).

A dependência psicológica é subjetiva e resulta da memória do prazer experimentado em usos anteriores da droga. É caracterizada por um desejo intenso, por vezes violento, de consumir a substância.

É uma substância que inicialmente foi utilizada como moderador de apetite, mas atualmente é amplamente consumida por pessoas que frequentam festas e casas noturnas, geralmente na forma de comprimidos. Seus efeitos agudos incluem hipertermia intensa, podendo chegar a mais de 40 graus Celsius (o que pode levar à desidratação), taquicardia, elevação da pressão arterial, alucinações, boca seca, aumento da atividade física, transpiração, câimbras musculares e insônia. O uso prolongado dessa substância pode causar danos ao fígado, problemas cardíacos, perda de peso, transtornos psiquiátricos e lesões cerebrais.

O ecstasy pode ser consumido por meio de injeção, inalação e via oral. Apresenta-se na forma de pastilhas, comprimidos, barras, cápsulas ou pó.

Em relação aos efeitos psicológicos, o ecstasy pode provocar uma sensação de intimidade e proximidade com outras pessoas, aumento da comunicação, sensualidade, euforia, despreocupação, autoconfiança e perda da noção de espaço. A longo prazo, podem ocorrer efeitos como lesões celulares irreversíveis, depressão, paranoia, alucinações, despersonalização, ataques de pânico, perda de autocontrole, impulsividade, dificuldade de memória e tomada de decisões, entre outros.

O LSD, também conhecido como “ácido”, é uma substância sintética produzida em laboratório que tem a capacidade de provocar alterações mentais significativas, resultando em intensos efeitos alucinógenos no indivíduo. As alucinações geralmente ocorrem no campo visual ou auditivo. Estados de euforia intensa podem alternar com sentimentos de medo e tristeza, juntamente com a presença de paranoia.

Os efeitos agudos do LSD incluem dilatação das pupilas, aumento da temperatura corporal e da pressão arterial, taquicardia, sudorese, perda de apetite, insônia, boca seca, tremores, distorção da percepção temporal e corporal, despersonalização e sinestesia (mistura de informações sensoriais, como “ouvir uma cor” ou “ver um som”). Os efeitos crônicos podem se manifestar como fadiga, tensão e transtornos psiquiátricos em pessoas predispostas, além de “flashbacks” (fenômeno de causa desconhecida em que o usuário experimenta todos os sintomas psíquicos de uma experiência anterior, mesmo sem consumir a droga novamente) e dificuldade em perceber e avaliar situações de risco.

O LSD age diretamente no cérebro, afetando o sistema nervoso e desencadeando fenômenos psíquicos como alucinações, delírios e ilusões. É uma substância sintética produzida em laboratório que ganhou popularidade na década de 60, quando não era considerada prejudicial à saúde.

O LSD pode ser consumido por via oral, injeção ou inalação e é encontrado em forma de barras, cápsulas, tiras de gelatina e líquido. Seus efeitos têm uma duração de oito a doze horas.

Os efeitos físicos dessa droga incluem dilatação das pupilas, sudorese, aumento da frequência cardíaca, elevação da pressão arterial, aumento da temperatura corporal, náuseas e vômitos. É importante ressaltar que os efeitos do LSD são influenciados pelo ambiente, pela qualidade da droga e pela personalidade do indivíduo.

O LSD é conhecido por outros nomes, como doce, ácido, gota, papel, microponto, e é consumido por via oral. Sua ação dura entre 10 e 12 horas. Inicialmente, a droga intensifica as percepções sensoriais, principalmente a visão, e provoca alucinações. Com o tempo, pode causar danos cromossômicos graves e intensificar tendências psicóticas, ansiedade, pânico e até mesmo o risco de suicídio, devido ao medo avassalador que pode surgir. Os usuários costumam relatar a audição, toque ou visão de cores e sons estranhos, falam coisas desconexas e apresentam uma considerável dilatação da pupila.

A maconha, que é o nome popular da Cannabis sativa, é uma planta que contém mais de 400 substâncias químicas, incluindo o THC (tetrahidrocanabinol). Inicialmente, o usuário experimenta uma sensação de maior consciência e desinibição. Ele pode começar a falar demais, rir sem motivo aparente e ter episódios de euforia. No entanto, ele pode perder a noção de espaço, percebendo os ambientes como maiores ou menores, e também pode ter comprometimento da memória recente, além de apresentar um aumento significativo do apetite (conhecido como “larica”). A maconha geralmente causa vermelhidão e injeção nos olhos. Com o tempo, pode levar ao desenvolvimento de conjuntivite, bronquite e dependência. Em doses excessivas, pode produzir efeitos paranoicos e desencadear episódios esquizofrênicos em indivíduos psicóticos.

Efeitos agudos:
1. Sensação de despersonalização
2. Sensação de desrealização
3. Ocorrência transitória de ilusões visuais ou auditivas
4. Excitação psicomotora e euforia
5. Irritabilidade
6. Aumento da sensibilidade aos estímulos sensoriais, resultando em maior percepção de cores, sons, texturas e paladar, além de aumento do apetite
7. Boca seca
8. Tosse
9. Percepção do tempo mais lenta
10. Aumento da capacidade de introspecção
11. Aumento da sensibilidade a sensações sensuais, juntamente com aumento do desejo sexual
12. Sensação de relaxamento e flutuação
13. Aumento da autoconfiança
14. Comprometimento da memória recente
15. Comprometimento motor
16. Conjuntivite e pupilas dilatadas
17. Taquicardia
18. Alterações na pressão arterial (hipotensão ortostática)

Efeitos crônicos:
1. Sistema imunológico e celular: comprometimento da imunidade, aumento do risco de infecções bacterianas e virais, desenvolvimento de câncer e mutação celular.
2. Sistema cardiovascular: pacientes com histórico de angina podem ter dores no peito devido ao aumento da demanda cardíaca e taquicardia. Maior risco de hipertensão arterial e doenças cerebrovasculares e coronárias devido à taquicardia e aumento da pressão arterial.
3. Sistema reprodutivo: diminuição da produção de testosterona e esperma, desregulação do ciclo ovulatório. Uso durante a gravidez pode levar a hipóxia fetal, comprometimento do desenvolvimento fetal e baixo peso ao nascer.
4. Sistema respiratório: irritação dos tecidos dos brônquios e nasofaringe, resultando em bronquite crônica, câncer de pulmão, faringite e sinusite.
5. Efeitos no desenvolvimento e adolescência: redução da interação social, aumento da propensão ao uso de outras drogas (como álcool, tabaco, cocaína e alucinógenos), piora do desempenho escol

Os inalantes são substâncias que podem ser aspiradas pelo nariz ou pela boca e possuem diferentes princípios ativos, capazes de induzir alterações alucinógenas e depressoras no organismo. Essas substâncias são produzidas através da combinação de solventes com aerossóis, gasolina, colas, esmaltes, tintas, acetona, éter, ambientadores, vernizes, fluídos de isqueiro, sprays para cabelo e outros produtos similares.

As pessoas utilizam os inalantes buscando excitação e euforia, porém, essas substâncias podem gerar efeitos imprevisíveis e indesejáveis devido à sua composição variada. Em geral, provocam agressividade, sonolência, confusão, perda do autocontrole, impulsividade, inquietação, coordenação motora prejudicada, vertigem, distorção da percepção do tempo e das cores, fraqueza muscular, tremores, delírios e, em casos mais graves, podem levar à paralisia dos nervos cranianos e periféricos, perda de consciência, lesão cardíaca e hepática, coma, convulsões e outros efeitos adversos.

Os inalantes são substâncias que causam dependência em quem as utiliza, além de apresentarem uma síndrome de abstinência que normalmente dura cerca de dois meses. Essa síndrome pode ser caracterizada por ansiedade, depressão, agitação, perda de apetite, irritação, agressividade, náuseas, tremores e tonturas. Após tomar consciência do problema, é importante que o usuário busque auxílio médico para realizar o tratamento adequado de recuperação, o qual deve ser conduzido por profissionais especializados nessa área.

Um exemplo de inalante é o lança-perfume, que é um solvente que combina éter, clorofórmio, cloreto de etila e uma essência perfumada. Ele é encontrado na forma líquida e pode ser inalado.

O efeito dessa droga é rápido, variando de segundos a minutos no máximo, o que leva o usuário a inalar várias vezes consecutivas. O lança-perfume causa euforia, animação, excitação, tontura, perturbações auditivas e visuais, depressão do sistema nervoso central, confusão, desorientação, alteração na voz, visão embaçada, perda de autocontrole, dor de cabeça, palidez, falta de coordenação ocular e motora, alucinações, surtos, convulsões, parada cardíaca, respiratória e até mesmo óbito.

Mesmo o uso mínimo dessa substância é perigoso, pois sensibiliza o coração à adrenalina, o que aumenta consideravelmente os batimentos cardíacos e pode causar uma síncope cardíaca.

A dependência de compras compulsivas é um transtorno que afeta muitas pessoas, levando-as a desenvolver um comportamento viciante em relação às compras. Os viciados em comprar geralmente experimentam uma sensação de excitação e prazer ao adquirir produtos, mesmo que temporariamente. No entanto, essa satisfação momentânea é seguida por sentimentos de culpa, arrependimento e angústia, criando um ciclo vicioso de busca contínua por novas compras.

Essa dependência pode ter várias causas, como a busca por gratificação imediata, problemas emocionais, estresse, baixa autoestima ou até mesmo influências sociais e culturais. Os viciados em comprar muitas vezes encontram nas compras uma forma de lidar com suas emoções, preencher vazios emocionais ou buscar uma sensação de controle sobre suas vidas.

O tratamento para viciados em comprar geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, combinando terapia individual, terapia em grupo e apoio médico. O objetivo principal é ajudar o indivíduo a entender as causas subjacentes do seu comportamento compulsivo e desenvolver habilidades saudáveis de enfrentamento e controle dos impulsos.

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem se mostrado eficaz no tratamento desse transtorno. Ela auxilia o indivíduo a identificar padrões de pensamento disfuncionais e substituí-los por pensamentos mais realistas e saudáveis. Além disso, a TCC ajuda a desenvolver estratégias de enfrentamento para lidar com o impulso de comprar e a trabalhar a autoestima e a autoimagem.

A terapia em grupo também desempenha um papel importante no tratamento, permitindo que os viciados em comprar compartilhem experiências, se apoiem mutuamente e aprendam com os desafios enfrentados por outros. Esse tipo de terapia proporciona um ambiente seguro para discutir questões relacionadas à compulsão por compras, além de promover a responsabilização mútua e a troca de estratégias de enfrentamento positivas.

Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos para tratar sintomas associados, como ansiedade, depressão ou outros transtornos de saúde mental que podem coexistir com a dependência de comprar. Esses medicamentos são prescritos por um médico especialista e devem ser usados em conjunto com a terapia e acompanhamento adequado.

Além disso, é importante adotar medidas práticas para controlar o comportamento de compra compulsiva, como estabelecer um orçamento rigoroso, evitar ambientes de consumo excessivo, limitar o acesso a cartões de crédito ou dinheiro, buscar atividades alternativas e saudáveis para lidar com o estresse e desenvolver um sistema de suporte social.

É fundamental lembrar que o processo de recuperação da dependência de comprar pode ser desafiador e requer tempo, dedicação e apoio contínuo. O importante é procurar ajuda profissional e não se sentir envergonhado ou culpado por enfrentar essa dificuldade. Com o tratamento adequado e o suporte necessário, é possível superar a dependência de comprar e alcançar uma vida equilibrada e saudável.

A residência terapêutica é uma forma de tratamento que acontece em casas localizadas no espaço urbano, constituídas para responder às necessidades de cuidado para pacientes que desejam tratamento sem se afastarem completamente do convívio social.

Oferecemos acolhimento, residência e tratamento a pessoas que necessitam de monitoramento e/ou auxílio para gerir e manter a própria vida com segurança e autonomia.

O HD (Hospital-Dia) é um modelo de tratamento que oferece assistência intermediária entre a internação e o atendimento ambulatorial. É uma semi-internação em que o paciente passa o dia em tratamento, usufruindo e participando de toda infraestrutura e dinâmica da clínica e dorme em sua própria casa.

O atendimento ambulatorial consiste em consultas com nossos profissionais, presenciais ou online, com freqüência e duração estabelecidas a partir da avaliação.

Remoção 24 horas

Às vezes, o dependente químico não consegue perceber e admitir que tem um problema, e, por isso, não possui condições de buscar voluntariamente tratamento. Nestes casos, contamos com uma equipe qualificada de remoção que encaminhará o paciente para uma clínica fechada. Temos nossa própria unidade masculina localizada em Aguaí, uma cidade do interior situada a 194 km da cidade de São Paulo, além de unidades femininas em parceria. Todo o processo, desde a remoção até o tratamento, será rigorosamente acompanhado e fiscalizado por nossa equipe.

             Orientação familiar

O sofrimento causado pela dependência química atinge não só o paciente, mas também seus familiares. Por isso oferecemos completo suporte para a família, até mesmo antes da aceitação da doença por parte do dependente químico.

Palestras em escolas, empresas e outras instituições.

Apesar de amplamente conhecida, a dependência química e o dependente sofrem muito preconceito e desinformação. Conhecedores deste cenário, oferecemos palestras de prevenção e informativas em qualquer local que considere o tema importante.